Alimentação intuitiva: comer bem sem contar calorias
Liberta-te das dietas e volta a ouvir o teu corpo.
Estás cansad@ de contar tudo o que comes?
Planos rigorosos. Balanças de cozinha. Aplicações com calorias. A ideia de “comer bem” ficou, para muitas pessoas, associada a restrição, culpa e controlo excessivo.
Mas existe uma abordagem que vai no sentido oposto — e está a ganhar cada vez mais destaque entre profissionais de saúde e nutrição:
A alimentação intuitiva.
O que é afinal a alimentação intuitiva?
É um conceito criado por duas nutricionistas norte-americanas nos anos 90, com base num princípio simples:
Voltar a confiar no teu corpo para saber quando, o que e quanto comer.
Em vez de seguir regras rígidas ou dietas da moda, aprendes a:
- Reconhecer os sinais de fome e saciedade
- Responder às necessidades reais do corpo
- Comer com prazer, sem culpa
- Fazer escolhas equilibradas, de forma natural e sustentável
O que diz a ciência?
Estudos mostram que a alimentação intuitiva está associada a:
- Melhor relação com a comida e com o corpo
- Menor risco de distúrbios alimentares
- Peso corporal mais estável ao longo do tempo
- Maior bem-estar psicológico, autoestima e satisfação
Fonte: International Journal of Eating Disorders, 2021; American Journal of Health Promotion, 2019
Não é “comer tudo o que apetece” sem critério
É comum confundir alimentação intuitiva com “deixar andar” ou “desleixo”. Mas não se trata de comer por impulso — trata-se de comer com consciência.
Inclui 10 princípios, entre eles:
- Rejeitar a mentalidade de dieta
- Honrar a fome
- Fazer as pazes com a comida
- Sentir a saciedade
- Respeitar o teu corpo
- Mover-te por prazer, não por obrigação
E o treino, onde entra?
A alimentação intuitiva está ligada a uma abordagem chamada exercício intuitivo — que também defende:
- Mexer o corpo por prazer e energia, não só para “queimar calorias”
- Adaptar o tipo de treino ao que o teu corpo pede naquele dia
- Abandonar a ideia de castigar o corpo e passar a cuidar dele
Na INFIT, acreditamos que treino e alimentação devem ser ferramentas de bem-estar, não de punição.
Queres começar?
Não tens de mudar tudo de um dia para o outro. Começa por:
- Observar os teus sinais de fome (antes de comer) e saciedade (a meio da refeição)
- Fazer uma refeição sem distrações, apenas a saborear
- Substituir o julgamento (“não devia comer isto…”) por curiosidade e escuta ativa
Conclusão
Alimentar-te bem não precisa de ser uma luta. Podes comer de forma equilibrada, prazerosa e consciente — sem contar cada caloria, sem culpa, sem dietas da moda. O teu corpo sabe mais do que pensas. Só precisas de voltar a ouvi-lo.
Movimento e alimentação podem (e devem) ser simples
Treina e cuida de ti com leveza, consistência e prazer.
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